Banner 16 Outubro

O Ministério da Agricultura e Ambiente, em parceria com a FAO (que assinala hoje 75 anos da sua criação) realizou hoje, via Videoconferência, a cerimónia de comemoração do Dia Mundial da Alimentação com a Conferência intitulada “Cultivar, alimentar e preservar”. A Conferência tinha como objetivo permitir uma reflexão conjunta entre os diferentes atores nacionais que contribuem direta e indiretamente para garantia da Segurança Alimentar e Nutricional em Cabo Verde.

O Dia Mundial da Alimentação é comemorado todos os anos a 16 de outubro e foi criado com o intuito de desenvolver uma reflexão a respeito do quadro atual da alimentação mundial.

Devido a situação sanitária que caracteriza o país, por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus, as atividades alusivas ao dia 16 de outubro foram resumidas à Conferência “cultivar, alimentar e preservar” que abordou questões como os cultivos nutritivos, variedades difundidas, banco de germoplasma, o desafio de uma alimentação saudável: as ameaça dos ultraprocessados, a situação da vulnerabilidade alimentar e nutricional em Cabo Verde em tempos de Pandemia, iniciativa sistemas alimentares sustentáveis bem como, o diagnóstico de sistemas alimentares sustentáveis em Cabo Verde, o caso de Santo Antão.

A Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva, em substituição do Ministro da Agricultura e Ambiente, frisou os desafios que se impõem ao país, nomeadamente os impactos na saúde pública, social e económico da pandemia do novo coronavírus, na sustentabilidade da produção agrícola, no aumento do acesso e consumo do pescado pelas populações mais vulneráveis, na promoção de sistemas alimentares sustentáveis e dietas saudáveis, na institucionalização da educação alimentar e nutricionais como motor da promoção da saúde e no combate ao triplo fardo da malnutrição.

“Estes desafios devem fazer parte do papel do cidadão, pois a vida presente e futura das nossas crianças é garantida através da sustentabilidade alimentar e ambiental, pois só assim teremos dietas saudáveis para um futuro sem fome”, adiantou.

Eunice Silva diz ainda, estar convicta que com o engajamento de todos, de forma articulada e concertada, é possível continuar a se implementar  medidas e estratégias, no combate a insegurança alimentar, e dessa forma ultrapassar os vários desafios permitindo uma melhor nutrição e nutrição saudável.